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Portugal vinho história e regiões dos vinhos português e do Porto


História do vinho português, ao lado da bravura indômita de um povo mesclado de seivas remotas, demonstra que o suor e os sonhos, que as tristezas e alegrias, podem confluir no feliz amanho da terra, abençoada pelos sacrifícios e lutas de audazes antepassados, na formação de uma produtiva estirpe humana. 

Os vales do rio Tejo e do Sado foram os berços dos primeiros vinhedos da Península Ibérica, cultivados pelos Tartessos. cerca de  2000 a.C. Depois vieram os Fenícios trazendo novas castas, desbancando os Tartessos na comercialização e escambos em mercados mediterrâneos.
Crê-se que no século VI a.C. os Celtas, a quem a videira já era familiar, teriam trazido para a Península as variedades de videira que cultivavam. É também provável que tenham trazido técnicas de tanoaria.
Os Celtas e os Iberos fundiram-se num só povo - os Celtiberos -, ascendentes dos Lusitanos, povo que se afirma no século IV a.C. 
Ao século VII a.C., instalaram-se os gregos na Península, contribuindo bastante para o desenvolvimento das vinhas. Mais tarde, no século II a.C.,  com a presença dos Romanos, o vinho adquiriu u símbolo cultural e tornou-se ícone importante na identificação do poder e da riqueza imperial de Roma.
No início do Século VIII, outras vagas de invasores se seguiram, desta vez vindas do Sul. Com a influência árabe começava um novo período para a vitivinicultura Ibérica.
O Corão proibia o consumo de bebidas fermentadas, onde o vinho se inclui. No entanto, o emir de Córdoba que governava a Lusitânia, mostrou-se tolerante para com os cristãos, não proibindo a cultura da vinha nem a produção de vinho. Havia uma razão: para os Árabes, a agricultura era importantíssima, aplicando-se aos agricultores uma política baseada na benevolência e proteção, desde que estes se entregassem aos trabalhos rurais, para deles tirarem o melhor proveito. Mesmo no Algarve, onde o período do domínio árabe foi mais longo, ultrapassando cinco séculos, produziu-se sempre vinho, embora se seguissem os preceitos islâmicos.
A 24 de junho de 1128, funda-se a nacionalidade portuguesa, mas apenas em 1179 o papa Alexandre III, através da Bula Manifestis Probatum, confirma e reconhece a Portugal como país independente e soberano protegido pela Igreja Católica. Desde os primórdios de sua fundação, Portugal continuou a cultivar vinhedos e considerar o vinho como produto indispensável para sua alimentação e sobrevivência econômica. E, assim continuou até à altura dos descobrimentos, pois as caravelas levavam sempre vinho, levando desta forma ao vinho ao resto de um mundo distante.
    Um momento chave para um incremento nunca visto no comércio e posteriormente na produção do vinho, foi a assinatura do tratado de Methwen em 1703.Com a sua assinatura, o comércio entre Portugal e Inglaterra ficou facilitado, ao abrigo de condições especiais para a entrada do vinho português em Inglaterra. Fruto deste aprofundamento comercial, em 1756 o vinho do Porto já era tão famoso e importante no comércio entre os dois países, que foi criada a primeira região demarcada do mundo, a região Alto Douro. Desde então, a produção de vinhos em Portugal teve altos e baixos, mas manteve sempre a sua importância em termos econômicos, culturais e sociais.

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Outra boa história contada no Mercado do Porto de Montevideo é sobre as propriedades funcionais-terapêuticas do  vinho tinto, com resveratrol e amplo mix de flavonóides:

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VINHO  DO  PORTO

Região do Douro/Vinho do Porto
Historial
Remonta de tempos imemoriáveis a origem do vinho do Porto.
Diz-se que já no tempo dos romanos se fazia vinho no Douro e que centuriões e legionários mitigavam com ele as saudades da pátria Roma.
No entanto foi no ano de 1659, durante o protectorado de Oliver Cromwel, que foi nomeado o primeiro cônsul britânico para a cidade do Porto, que foi incrementada a produção deste vinho.
No ano de 1678, um comerciante de vinhos inglês mandou os seus dois filhos para Portugal aprender sobre vinhos e foi numa viagem de recreio que estes dois rapazes vieram ter à cidade do Porto.
Conta a História que se instalaram num mosteiro da região do Douro, onde provaram um vinho que desconheciam por completo e com o qual ficaram tão encantados que depois de lhe juntarem um pouco de aguardente portuguesa, fortificando-o assim para que aguentassem a longa viagem marítima, carregaram todo o vinho que conseguiram obter, com destino à Inglaterra. Esta pode ser considerada a origem do vinho do Porto.
Em Dezembro de 1703 foi assinado com a Inglaterra um tratado comercial, conhecido pelo tratado de Methuwen, o qual admitia a entrada de vinho português nas ilhas britânicas, com impostos preferenciais em relação aos que sobrecarregavam os vinhos franceses e alemães, tornando-se assim o vinho do Porto uma bebida muito popular.
Este tratado foi o primeiro marco na história do vinho do Porto.
A lei portuguesa estabeleceu uma área limitada junto à margem do curso superior do rio Douro, conhecida como «região do Douro», a única parte do mundo onde o vinho do Porto pode e deve ser feito.
No ano de 1914, Portugal assinou um outro tratado com o governo britânico, onde se reconheceu a palavra «Port». Nesse tratado havia uma cláusula importante que exigia que o vinho do Porto viesse única e simplesmente do distrito do Douro.
Nos anos de 1932 e 1933 o governo português deu um grande passo para organizar o controle desta indústria e foram criados três organismos oficiais.
O primeiro chama-se «Casa do Douro» ou Federação dos Lavradores e ocupa-se dos aspectos agrícola e de produção.
O segundo é o «Grémio dos Exportadores de Vinho do Porto», que se ocupa da exportação deste vinho.
Todos os exportadores têm que ser membros deste grémio para poderem obter o certificado de exportação.
O terceiro organismo chama-se «Instituto do Vinho do Porto».
Este organismo ficaliza os outros dois e ao mesmo tempo trata de assuntos de publicidade e fraude.
É a única entidade que emite os certificados de garantia.

Produção
Em 1926 foi criado o entreposto de Gaia, situado em Vila Nova de Gaia, parte Sul do rio Douro em frente ao Porto.
Lá se encontram os armazéns dos exportadores.
Actualmente o vinho do Porto é transportado do distrito do Douro para Gaia através do caminho-de-ferro, embora ainda se utilizem os típicos barcos rabelos (apenas para transportar pequenas quantidades de vinho).
As quintas pertencem, na maioria dos casos, aos lavradores que fazem o vinho para os exportadores ou vendem o «mosto» (o sumo fermentado sem a adição de aguardente) aos exportadores.
Neste caso são os próprios exportadores que fazem o vinho.
As vinhas são podadas entre Novembro e Fevereiro e os enxertos fazem-se entre Janeiro e Março.
As uvas produzidas nas vinhas da região do Douro são mais pequenas do que eram há uns anos atrás.
Em 1879, a temível filoxera desceu a Europa e atacou as velhas vinhas do Douro, que não resistiram.
Para proteger as vinhas deste mal, plantaram-se vinhas de tipo americano, porque se descobriu que a raiz podia suportar o ataque.
Enxertou-se a vinha americana com a vinha nacional.
Esta medida salvou os vinhedos do Douro e foi adaptada em quase todas as regiões do mundo produtoras de vinho.
Dizem-nos alguns documentos que esta é a razão da diminuição das uvas.
A qualidade do vinho do Douro está na razão inversa da quantidade produzida.
Mil pés de vinha podem dar de meia pipa a seis pipas.
Os melhores locais raramente produzem mais de duas pipas por cada mil pés.
A pipa é a medida padrão em que se envelhece e exporta o vinho do Porto.
A capacidade da pipa é de 534 litros.

Definição
O vinho do Porto é um vinho generoso produzido exclusivamente na região demarcada do Douro, envelhecido no entreposto de Gaia e exportado da cidade do Porto, que lhe dá o nome. É obtido a partir de uvas tintas ou brancas, cuja fermentação é interrompida com a adição de aguardente vínica, sendo depois transportado para armazéns de Gaia, onde fica a envelhecer.
O vinho do Porto pode ter uma graduação alcoólica entre os 18º e os 22º. Este vinho deve as suas inconfundíveis características (sabor, aroma e corpo) às peculiares condições agro-climatéricas da região demarcada do Douro.

Envelhecimento
O vinho do Porto é envelhecido pelos  seguintes processos:
- casco
- garrafa
- casco e garrafa.

No tempo de envelhecimento o vinho do Porto tinto adquire vários tons de cor:
  • Retinto (full) - vinho novo, encorpado, com acentuado sabor a fruto 
  • Tinto (red) - vinho ainda novo, tom avermelhado, vinoso, sabor e corpo semelhante ao retinto 
  • Tinto alourado (ruby) - vinho com oito a dez anos de envelhecimento e com cor de rubi 
  • Alourado (tawny) - vinho com quinze a vinte anos de envelhecimento, alourado, de tom amarelado, já pleno de qualidades, lotado e refrescado com outros mais novos para lhe darem frescura 
  • Alourado claro (light - tawny) - vinho de grande categoria, na fase final de envelhecimento, tendo atingido o auge das suas qualidades. Embora produto de várias e cuidadosas lotações, degenera se não for refrescado com vinhos mais novos que permitam a sua existência indefinida. 
O vinho do Porto branco com o envelhecimento adquire os seguintes tons de cor:
  • Branco pálido - vinho novo, com menos ácidos e menos corpo que o tinto. É mais macio de paladar 
  • Branco palha (Straw Coloured White) - vinho mais velho e carregado de cor que o branco pálido 
  • Branco Dourado ( ) - vinho com nuance de ouro velho correspondente ao máximo da sua qualidade, tendo de ser refrescado para se manter. 
Tipos de Vinho do Porto
Foi deliberado pelo Conselho Geral do Instituto do Vinho do Porto, em 27 de Novembro de 1973, regulamentar as seguintes categorias do vinho do Porto:
  • Vinho do Porto Vintage 
  • Late Bottled Vintage ou L.B.V. (actualmente apenas Late Bottled) 
  • Vinho do Porto com data da colheita 
  • Vinho do Porto com indicação de idade. 
VINHO DO PORTO VINTAGE
Trata-se de um vinho do Porto de uma só colheita, produzido em ano de boa qualidade, com características organolépticas excepcionais, retinto e encorpado, de aroma e paladar muito finos, reconhecido pelo I.V.P. com direito ao uso da designação «vintage» e data correspondente, nos termos da respectiva regulamentação.
Regulamentação
É engarrafado entre o dia 1 de Julho do segundo ano e o dia 30 de Junho do terceiro ano a contar do ano da respectiva colheita, utilizando de preferência a clássica garrafa de vidro escuro.
Só há vintages tintos.
A comercialização é feita exclusivamente em garrafa, com selo de garantia e com aprovação prévia nos termos do regulamento do selo de garantia.
Para obter a designação de «vintage» deve ser entregue no I.V.P., entre o dia 1 de Janeiro e o dia 30 de Setembro do segundo ano a contar do ano da colheita, uma garrafa do vinho para apreciação.
Ao I.V.P. deverá ser comunicado a data do termo do engarrafamento e remetidas duas garrafas do mesmo vinho.
O rótulo pricipal deve indicar claramente a marca, o ano da colheita e a designação «vintage», independentemente de quaisquer outras indicações complementares que merecem aprovação.
Pequena história
Consta que foi por volta de 1770 que surgiram as primeiras garrafas cilíndricas.
Graças a este evento nasceu a quinta essência dos Portos, o «Vintage». Com estas garrafas, ao contrário das largas e de gargalo alto que se usavam no princípio do século XVIII, tornou-se possível o armazenamento na posição horizontal, ficando o vinho em contacto com a rolha, o que era necessário para que se desse o envelhecimento/amadurecimento.
Nos últimos anos ao «Vintage» clássico veio juntar-se um outro tipo e estilo de vinho do Porto Vintage; são os «Single Quinta Vintage Ports» (assim denominados pelos ingleses), que excluindo qualquer compra de vinhos a terceiros são produzidos a partir de uvas de produção própria (lavradores ou casas agrícolas) que lhes conferem um carácter bem distinto e específico.
Fabrico/Fermentação
Julgo ser de interesse informar que quando a fermentação chega ao ponto desejado, normalmente atinge 7,5 baumé de densidade, procede-se à incubação, altura em que se faz a adição de aguardente vínica (100 a 110 litros de aguardente por cada 430 a 440 litros de mosto, que por lei deve ter entre 76º a 78º).
Procedendo-se desta forma obtém-se um vinho com 3º baumé x 19º.
Terminada a encuba, deixa-se repousar o vinho até Dezembro ou Janeiro procedendo-se nessa altura à passagem a limpo.
As transfegas, no caso «vintage», são menos numerosas para evitar o arejamento excessivo.
Os anos considerados de boa colheita para produção do Porto Vintage são os seguintes: 1946, 1947, 1948, 1950, 1955, 1958, 1960, 1963, 1966, 1967, 1970, 1975, 1977, 1980. 1981 e 1985 (não foram considerados bons anos vintage por todas as firmas), 1989 e 1991.

LATE BOTTLED VINTAGE OU L.B.V.
É o vinho do Porto de uma só colheita, produzido num ano de boa qualidade.
Possui boas características organolépticas, é um vinho tinto e encorpado, de aroma e paladar finos, reconhecido pelo I.V.P. com direito ao uso da designação «Late Bottled Vintage» ou «L.B.V.».
Engarrafado entre o quarto e o sexto ano a contar do ano da respectiva colheita.
No rótulo deve indicar o ano da colheita e o ano do engarrafamento.
VINHO DO PORTO COM DATA DE COLHEITA
É um vinho do Porto de uma só colheita, de boa qualidade, reconhecido pelo I.V.P. com direito ao uso da indicação da data correspondente.
A sua comercialização só pode ser feita em garrafa e depois de o vinho ter sete anos de idade.
O rótulo deve conter, obrigatoriamente, a indicação da data da colheita, a data do engarrafamento (que terá lugar, normalmente, na altura da comercialização) e a indicação de ter sido envelhecido em casco.
VINHO DO PORTO COM INDICAÇÃO DA IDADE
É um vinho do Porto de muita boa qualidade, reconhecido pelo I.V.P. As indicações de idade permitidas são: 10 anos, 20 anos, 30 anos ou mais de 40 anos.
O rótulo deve conter a indicação da idade, a indicação de ter sido envelhecido em casco e o ano do engarrafamento.
LÁGRIMA DE CRISTO
Existe ainda este tipo de vinho do Porto que quanto a nós é extra doce: o Lágrima ou Lácrima de Cristo. Este vinho é obtido da seguinte forma: nos lagares as uvas vão-se acumulando um pouco e o seu próprio peso começa a esmagar os cachos do fundo.
O primeiro sumo é retirado separadamente para evitar que comece a fermentação antes que estejam todas as uvas no lagar. A este sumo dá-se o nome de «Lágrima».
Quanto à doçura do vinho do Porto classifica-se do seguinte modo:
  • Doce (de 5º a 7º Baumé de densidade)
  • Meio Doce (de 3º a 5º Baumé de densidade)
  • Meio seco (de 1,5º a 3º Baumé de densidade)
  • Seco (de 0º a 1,5º Baumé de densidade)
Forma de Beber:
O vinho do Porto pode beber-se a diversas horas do dia. É bebido muitas vezes como aperitivo, digestivo ou para acompanhar sobremesas.
É a única bebida com a qual se pode fazer o «Loyal Toast», brinde à Rainha de Inglaterra.
Os vinhos brancos secos devem beber-se frescos e os restantes à temperatura ambiente.








Regiões vitivinícolas portuguesas
Descubra cada região,
o que a caracteriza
e os vinhos que produz.
Regiões Vitivinícolas

Descubra cada região, o que a caracteriza e o vinho que produz.

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Minho e Vinho Verde

Conheça esta região
vitivinícola e as
características
das suas vinhas.

  • Esta região vitivinícola ocupa a parte noroeste do território nacional e fica, na quase totalidade, entre os rios Minho e Douro. Apresenta uma paisagem e clima muito peculiares: zona de colinas e vales, com solos maioritariamente de origem granítica, tem verões frescos e invernos amenos. A humidade é elevada, resultado de uma precipitação significativa que se verifica uma boa parte do ano, bem como dos ventos que sopram do mar.
  • As vinhas, que se caracterizam pela sua grande expansão vegetativa, com diferentes tipos de condução, ocupam uma área de 21 mil hectares e correspondem a 15% da área vitícola nacional.
  • As referências mais antigas à produção de vinhos nesta região remontam já à época romana. Zona densamente povoada, onde os produtores são em grande número e a maioria das produções muito pequenas, a cultura da vinha assume aqui contornos únicos.
  • Um dos traços mais característicos da paisagem, são as ramadas sobre os caminhos e as videiras entrelaçadas nas árvores que ladeiam os campos. Mas estas formas de condução das videiras têm vindo a ser substituídas por outras, mais modernas, que facilitam o trabalho e ajudam a melhorar a qualidade dos vinhos. Questões de ordem cultural, microclimas, tipos de vinho, encepamentos e modos de condução das vinhas levaram à divisão da Região Demarcada dos Vinhos Verdes (DOC) em nove sub-regiões: "Amarante", "Ave", "Baião", "Basto", "Cávado", "Lima", "Monção e Melgaço", "Paiva" e "Sousa".


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Bairrada
e Beira Litoral

Conheça esta região
vitivinícola e características
das suas vinhas.





  • É na Beira Litoral, entre Águeda e Coimbra, que se situa a região da Bairrada. Região de terras planas e férteis, e de clima suave influenciado pela proximidade do oceano Atlântico, a Bairrada estende-se desde as serras do Caramulo e do Buçaco até às areias e dunas do litoral. Por ser uma zona muito próxima do mar, o seu clima é tipicamente atlântico, com invernos amenos e chuvosos e verões suavizados pelos efeitos dos ventos atlânticos. Regista-se nesta região, uma grande amplitude térmica (diferença de temperatura entre o dia e a noite) na época do amadurecimento das uvas, chegando a diferença a atingir 20º C. Este fenómeno é responsável por manter a acidez das frutas, dando grande frescor aos vinhos que delas resultam.
  • Os seus solos variam entre solos argilosos, calcários e arenosos. As vinhas destinadas à produção de produtos com a denominação "Bairrada" devem estar instaladas em solos "calcários pardos ou vermelhos", em "solos litólicos húmicos ou não húmicos", ou em podzóis de materiais arenáceos pouco consolidados", de acordo com o regulamento para a DOC Bairrada.
  • De grandes e remotas tradições na cultura da vinha, a Bairrada é terra de muitos e bons vinhos, feitos com castas de alta qualidade, como são os casos da Baga, nos vinhos tintos, e da Bical, nos brancos.
  • A produção de vinho na região é sustentada por cooperativas, pequenas e médias empresas e pequenos produtores. Os pequenos produtores comercializam os chamados “vinhos de quinta” que se tornaram muito importantes na região nos últimos anos. 
  • A casta Baga é a variedade tinta dominante na região e normalmente é plantada em solos argilosos. Os vinhos feitos a partir da casta Baga são carregados de cor e ricos em ácidos, contudo são bem equilibrados e têm elevada longevidade. Recentemente, foi permitido na região DOC da Bairrada plantar castas internacionais, como a Cabernet Sauvignon, Syrah, Merlot e Pinot Noir que partilham os terrenos com outras castas nacionais como a Touriga Nacional ou a Tinta Roriz.


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Lisboa

Conheça esta região
vitivinícola e as
características
das suas vinhas.



De relevo pouco acentuado, é uma das zonas do país onde existe mais vinha e se produz mais vinho.
O clima é temperado, sem grandes variações de temperatura e chuvas não muito abundantes. A sul aparecem alguns estratos de granito e basalto, mas em geral os solos são argilo-calcáricos e argilo-arenosos.
Possui um grande número de regiões demarcadas, algumas das quais estão entre as mais antigas de Portugal. Assim sendo, a região de Lisboa contempla 9 denominações de origem: Alenquer, Arruda, Bucelas, Carcavelos, Colares, Encostas d’Aire, Lourinhã, Óbidos e Torres Vedras e ainda a indicação geográfica homónima ("Vinho Regional Lisboa").
Na zona Sul da região encontram-se as zonas vitícolas de três Denominações de Origem (DOC) conhecidas pela sua tradição e prestígio: Bucelas, Carcavelos e Colares.
Na parte central da região, encontramos as mais vastas manchas de vinha desta região, instaladas nas encostas suaves das colinas, onde foram reconhecidas pelas suas características de elevada qualidade as Denominações de Origem (DOC) "Alenquer", "Arruda", "Torres Vedras" e "Óbidos".
Junto ao mar é de referir uma zona produtora de vinhos particularmente vocacionados para a produção de aguardentes de qualidade e que mereceram o reconhecimento da Denominação de Origem "Lourinhã".
Na zona mais a Norte, distingue-se uma vasta região de vinha que se estende desde as encostas das serras dos Candeeiros e de Aires até ao mar. Ali, produzem-se os vinhos com direito à Denominação de Origem (DOC) "Encostas d'Aire" as sub-regiões desta DO, "Alcobaça" e "Ourém".


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Douro
e Trás-os-Montes

Conheça esta região
vitivinícola e as
características
das suas vinhas.



  • No extremo Nordeste de Portugal, a norte da região do Douro, existe a região vitivinícola de Trás-os-Montes.
  • Fica a este do Minho e prolonga-se até ao território espanhol, terminando numa das margens do Douro. O nome Trás-os-Montes refere-se precisamente à sua localização: para lá das serras do Marão e Alvão, a norte do rio Douro.
  • É uma zona montanhosa e de solos essencialmente graníticos, mas com alguma presença de xisto. Caracteriza-se por grandes diversidades no clima e no relevo, em função dos microclimas em que têm origem (altitude, exposição solar, pluviosidade, temperatura, etc.), que se traduz em vinhos muito diferenciados.
  • As diferenças são tão acentuadas que é possível fazer uma distinção entre a Terra Fria e a Terra Quente, e também uma zona de planalto.
  • Sabe-se que na altura da ocupação romana já se produzia vinho na região, que veio a tornar-se conhecido e apreciado pelas suas qualidades.
  • Hoje, é nela que se obtém a matéria-prima para fazer o vinho regional Trás-os-Montes, com as sub-regiões Chaves, Valpaços e Planalto Mirandês.
  • Sempre que se fala na região do Douro, há um vinho do qual nos lembramos imediatamente, o vinho do Porto.
  • Durante séculos, a região do Douro foi produtora apenas do célebre "Vinho do Porto" sendo o vinho de mesa considerado como um produto de menor qualidade e sem interesse para a economia da região.
  • Além do vinho do Porto, esta região é cada vez mais reconhecida pelos excelentes vinhos tintos e brancos que produz.
  • Geograficamente, a região do Douro está situado no nordeste de Portugal, rodeada pelas serras do Morão e Montemuro, As bacias hidrográficas dos rios Douro e os seus afluentes, como por exemplo o Tua e o Corgo, é onde se encontra a maior parte das vinhas plantadas.
  • As vinhas dispõem-se do cimo das vales profundos até à margem do rio e criam uma paisagem magnifica reconhecida pela UNESCO como Património da Humanidade, desde 2001. De salientar também o facto de ter sido a primeira região demarcada e regulamentada do mundo, aquando da criação pelo Marquês de Pombal, em 1756.
  • Dos vinhos aqui produzidos apenas 50% é destinada à produção de "Vinho do Porto", enquanto que o restante volume é destinado à produção de vinhos de grande qualidade que utilizam a denominação de origem controlada (DOC) "Douro". Merece também destaque o Vinho Regional Durience cuja região de produção é coincidente com a região Demarcada do Douro.
  • Os solos durienses são essencialmente compostos por xisto embora, em algumas zonas, existam solos graníticos. Estes solos são particularmente difíceis de trabalhar e no Douro a dificuldade é agravada pela forte inclinação do terreno. Por outro lado, estes solos são benéficos para a longevidade das vinhas e permitem mostos mais concentrados de açúcar e cor.
  • A vinha tradicionalmente plantada de três formas distintas: terraços ou socalcos e , mais recentemente, graças às novas tecnologias, apareceu o chamado plantio ao alto, que facilita todo o trabalho de produção, mas vem alterar profundamente a paisagem característica do "Douro".
  • Na região do Douro, existem três sub-regiões, o Baixo-Corgo, o Cima-Corgo e o Douro Superior. Em cada sub-região há ligeiras alterações climáticas, devido à altitude e à exposição solar nos vales profundos. De um modo geral, o clima é bastante seco e os conjuntos montanhosos oferecem às vinhas protecção contra os ventos. No Baixo-Corgo o ar é mais húmido e fresco, pois recebe ainda alguma influência atlântica. Além disso, a pluviosidade é mais elevada, ajudando a fertilizar os solos e a aumentar a produção. No Cima Corgo, o clima é mediterrâneo e no Douro Superior chega mesmo a ser desértico (as temperaturas chegam aos 50ºC no verão).


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Dão
e Beira Interior

Conheça esta região
vitivinícola e as
características
das suas vinhas.



  • A zona do Dão situa-se na região da Beira Alta, no centro Norte de Portugal, e está inserida na recente criada Indicação Geográfica Terras do Dão, que engloba 2 Denominações de Origem: a DOC Dão e DOC Lafões.
  • No Dão as condições geográficas são excelentes para produção de vinhos, pois o acidentado do terreno, circundado por um conjunto de grandes serras que o protegem das influências exteriores (a poente encontra-se a serra do Caramulo, a sul a do Buçaco, a norte a serra da Nave e leste a imponente Estrela), constituem uma importante barreira às massas húmidas do litoral e aos agrestes ventos continentais.
  • A região é montanhosa, contudo a altitude na zona sul é menos elevada. Os 20 mil hectares de vinhas situam-se maioritariamente entre os 400 e 700 metros de altitude e desenvolvem-se em solos xistosos (na zona sul da região) ou graníticos de pouca profundidade. O clima no Dão tem a influência continental; os invernos são frios e chuvosos enquanto os verões são quentes e secos.
  • As lagaretas, escavadas na dura rocha granítica, e alguns vestígios da presença romana, testemunham a tradição milenar da produção de vinho na região. A forte implantação de ordens religiosas permite atribuir aos monges agricultores da idade média a origem do saber popular do cultivo da vinha e fabrico do vinho.
  • As vinhas estão instaladas em terrenos de baixa fertilidade, predominantemente graníticos com diversos afloramentos xistosos que surgem a sul e a poente da Região. Ainda que se encontre implantada em altitudes que rodam os 800 metros, é entre os 400 - 500 que vegeta em maior quantidade.
  • A área geográfica correspondente à Denominação de Origem Controlada possui as seguintes sub-regiões: Besteiros, Silgueiros , Castendo , Terras de Senhorim, Terras de Azurara , Alva e Serra da Estrela.
  • A nova região designada por Terras da Beira ocupa a parte interior do centro de Portugal e apresenta a mesma dimensão geológica e grande similitude de castas, se compararmos com as Terras do Dão. Nesta região de boa fruta de árvore, entrecortada por outros vales acentuados como o Côa, a Norte, ou o Zêzere, a Sul, produzem-se vinhos de grande concentração, certificados como IG Terras da Beira ou como DOC Beira Interior, numa das suas 3 sub-regiões: Castelo Rodrigo, Pinhel e Cova da Beira.


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Tejo

Conheça esta região
vitivinícola e as
características
das suas vinhas.





  • Situado no centro de Portugal, o Ribatejo, com uma vasta superfície agrícola utilizada, de 258.000 hectares, cerca de 7% da nacional e com uma área florestal de 160.000 hectares, perto de 17% da nacional, possui inegáveis condições naturais para o desenvolvimento das actividades agrícolas, florestais e pecuárias.
  • A presença da arte vitícola no Ribatejo não é recente: já D. Afonso Henriques se referia aos vinhos da região, no foral de Santarém e Gil Vicente citou-os num dos seus autos.
  • Encontramos na Região três zonas distintas de produção, conhecidas como o “ campo”, o “ bairro” e a “charneca”.
  • O “campo”, com as suas extensas planícies, adjacente ao Rio Tejo, conhecido também como a Lezíria do Tejo, sujeita a inundações periódicas, que causam alguns transtornos, são também responsáveis pelos elevados índices de fertilidade que aqueles solos de aluvião possuem. É, por excelência, a zona dos vinhos brancos, onde a casta Fernão Pires é rainha.
  • O bairro”, situado entre o Vale do Tejo e os contrafortes dos maciços de Porto de Mós, Candeeiros e Montejunto, com solos argilo-calcários, de relevo um pouco mais acidentado, é a zona ideal para as castas tintas, nomeadamente a Castelão e Trincadeira.
  • A “charneca”, localizada a sul do “campo”, na margem esquerda do Rio Tejo, com solos arenosos e medianamente férteis, se por um lado apresenta rendimentos abaixo da média da Região, por outro, induz a um afinamento, quer de vinhos brancos, quer de vinhos tintos. Os vinhos e os produtos vínicos com a Denominação de Origem " Do Tejo", podem ser originários das 6 Sub-Regiões: Almeirim, Cartaxo, Chamusca, Coruche, Santarém e Tomar.
  • O vinho com a Indicação Geográfica "Vinho Regional Tejo" pode ser originário de um qualquer local dentro da Região Ribatejana e de um conjunto alargado de castas, representando neste momento cerca de 4/5 do volume total de vinhos certificados e engarrafados.


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Península
de Setúbal

Conheça esta região
vitivinícola e as
características
das suas vinhas.


  • A região de Setúbal é especialmente famosa pelo seu moscatel, mas isso não significa que haja ausência de tradição na produção de outros vinhos.
  • Diz-se que os gregos e fenícios trouxeram várias castas para a região e que os romanos desenvolveram a actividade. Ficção ou realidade, sabe-se que já no reinado de D. Afonso Henriques a cultura do vinho e o fabrico de vinho faziam parte das principais ocupações dos camponeses na zona.
  • Muito influenciada pela proximidade do Oceano Atlântico, a região apresenta duas zonas distintas: uma com altitudes compreendidas entre os 100 e 500 metros (serras da Arrábida, Rasca, São Luís e São Francisco); e outra de planície.
  • Na área situada junto à serra da Arrábida predominam solos argilo-calcários e um clima ameno. Aqui surgiu a denominação de origem Arrábida (agora integrada no novo V.Q.P.R.D. Palmela) e parte da D.O.C. Setúbal. É uma zona mais vocacionada para os vinhos generosos de maior qualidade, os "Setúbal" com indicação de idade ou de colheita, para os brancos de castas típicas de zonas mais frias, e para tintos de castas menos adaptadas aos terrenos arenosos e aos climas muito quentes.
  • Na planície, os solos são sobretudo arenosos e representam mais de 80% da área total da península, com amplitudes térmicas bastante maiores que na zona junto à serra. É nesta zona onde a vinha mais se tem expandido e onde encontramos as melhores condições para a produção de vinhos tintos mais encorpados. Aqui a casta Castelão (Periquita) encontra o seu local de eleição.
  • O clima é mediterrânico, com verões quentes e secos e invernos amenos e chuvosos. Na zona plana, as temperaturas médias anuais são mais elevadas e chove menos. Estes contrastes ajudam a explicar a versatilidade dos vinhos aqui produzidos.
  • Esta região possui duas denominações de origem DOC Setúbal e DOC Palmela.
  • A denominação de origem Setúbal, é aplicável exclusivamente, para vinhos generosos, brancos (à base da casta Moscatel de Setúbal) ou tintos (à base da casta Moscatel Roxo).
  • A denominação de origem Palmela certifica vinhos: brancos, rosados e tintos, frisantes, espumantes e licorosos (de uvas tintas).
  • O Vinho com Indicação Geográfica (IG) "Península de Setúbal" produz-se em todo o distrito de Setúbal.


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Alentejo

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  • Ao longo dos séculos, as planícies alentejanas conheceram diversos ocupantes, originários das mais variadas culturas. Alguns foram deixando os seus testemunhos, entre os quais a vinha e o vinho. Por isso, não é de admirar que a actividade esteja fortemente enraizada nas tradições do povo alentejano, e que muitos dos vinhos produzidos na região façam parte da lista dos mais consumidos em todo o país.
  • No Alentejo, os acidentes de relevo são quase inexistentes, exceptuando algumas elevações não muito acentuadas, como a serra de São Mamede, em Portalegre, o que condiciona o clima. Neste aspecto, a região tem tudo para produzir óptimo vinho: nos meses que antecedem a vindima, a chuva escasseia e o sol é abundante, o que favorece uma adequada maturação das uvas. Os solos, apesar da sua diversidade, também se prestam, em geral, ao cultivo da vinha.
  • O vasto e diferenciado território do Alentejo encontra-se dividido administrativamente em três distritos, Portalegre, Évora e Beja que, juntos, perfazem as fronteiras naturais do Vinho Regional Alentejano. As oito sub-regiões da área geográfica de produção do DOC Alentejo são: Borba, Évora, Granja-Amareleja, Moura, Portalegre, Redondo, Reguengos, Vidigueira.



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Algarve

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  • Trata-se de uma região muito procurada pelas suas qualidades turísticas, mas são poucos os que conhecem os vinhos que produz.
  • A localização a sul, e a barreira montanhosa que a protege contra os ventos frios do Norte garantem-lhe um clima quente, seco, e com pouco vento, tipicamente mediterrânico. Assim, não é de estranhar que os vinhos aí produzidos tenham uma graduação alcoólica elevada.
  • Os solos têm uma constituição diversificada, mas as vinhas estão sobretudo instaladas em terrenos areno-argilosos e xistosos.
  • Na época dos Descobrimentos, a produção de vinho terá sido importante, abastecendo as caravelas que saíam de Sagres e de Lagos. Pelo facto de as vinhas estarem plantadas em solos arenosos perto do mar, o Algarve foi, no final do século XIX, uma das poucas regiões do país, e da Europa, que resistiram ao extermínio provocado pela filoxera. Infelizmente, o desenvolvimento turístico descontrolado das últimas décadas do século XX, quase ia tendo sucesso naquilo em que a praga falhou.
  • A região do Algarve é constituída por quatro Denominações de Origem (DOC): "Lagos", "Lagoa", "Portimão" e "Tavira". Contudo, a maior parte do vinho produzido insere-se na designação “vinho regional do Algarve”.



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Madeira e Açores

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  • AÇORES
  • O arquipélago dos Açores define-se pelos seus solos, de origem vulcânica, pouco espessos e relativamente recentes. O clima é temperado e caracteriza-se por variações de temperatura pouco significativas e chuvas abundantes, que se distribuem regularmente ao longo do ano. Apenas em três das nove ilhas, Terceira Pico e Graciosa, existem zonas demarcadas para vinhos brancos.
  • O ”Pico" é um vinho licoroso branco, produzido na Ilha com o mesmo nome a partir de uvas cultivadas em terrenos pedregosos; a área de vinha é muito reduzida e as parcelas são cercadas de pedra solta a que dão o nome de "currais", cuja finalidade é de proteger as plantas da acção dos ventos salgados, vindos do mar.
    Na Ilha Graciosa produz-se o IPR "Graciosa", vinho branco resultante de videiras também cultivadas em "currais".
    O prestigiado vinho licoroso branco "Biscoitos" é produzido na Ilha Terceira. A vinha é implantada em quadrículas (curraletas), separadas entre si por muros constituídos por pedras soltas (travessas) que a protegem dos ventos.
    Assim sendo, as Denominações de Origem dos Açores são três: Graciosa, Biscoitos e Pico. Porém, desde 2004, também passou a ser possível a comercialização de vinhos com a denominação Vinho Regional Açores, cuja área geográfica de produção abrange todas as ilhas.
    O vinho produzido nos Açores tornou-se famoso e foi largamente exportado, particularmente o produzido na Ilha do Pico, para todo o Norte da Europa e até para a Rússia. Depois da revolução bolchevique, em 1917, foram encontradas garrafas de Vinho Verdelho do Pico armazenadas nas caves dos antigos czares da Rússia. O generoso da ilha do Pico, é considerado o melhor vinho produzido na região.



  • MADEIRA
  • A Ilha Madeira foi descoberta por navegadores Portugueses em 1418 e cedo despertou o interesse do Infante D. Henrique que a considerou privilegiada para o plantio da vinha e da cana do açúcar.
    As condições particulares do solo de origem vulcânica, na sua maioria basálticos, e a proximidade ao mar, associadas às condições climatéricas, em que os verões são quentes e húmidos e os invernos amenos, conferem ao vinho características únicas e singulares.
    Os terrenos agrícolas caracterizam-se por declives muito acentuados que, regra geral, se encontram sob a forma de socalcos, designados por poios. A vinha está geralmente disposta em latadas ou ramadas, semelhante ao que encontramos no Minho.
    A notoriedade mundial desta ilha deve-se, também, ao prestígio e fama conseguidos pelo magnífico vinho, que tem o seu nome.
    A área geográfica correspondente à Denominação de Origem Controlada "Madeira" é coincidente com a área da Região Autónoma da Madeira apropriada à cultura da vinha e abrange as ilhas da Madeira e do Porto Santo.

    🍷Máquina para abrir garrafas de vinho
    encontrada no (Castelo) Schloss Burg em Düsseldorf! 🫵 https://gettr.com/post/p2eoah0fe8d https://youtu.be/5n-0PK68RJU https://twitter.com/prof_padilla/status/1648192512811491330 https://rumble.com/v2ivzj2--abrir-vinho-.html https://fb.watch/jZTHuIjB6J/ https://www.facebook.com/714013822/posts/pfbid05rnijk7BcrTTcRLN7DWUmfw5bTKk8cqq7twRvT7z2j4SzDmhmMnzkbVb4CGEgLcSl

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