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Cientista comprova cientificamente que a força da gravidade tem massa

Segunda, encontro gratuito em

São Paulo com o cientista Mário Novello,

sobre duas de suas mais

recentes comprovações:

que A GRAVIDADE TEM MASSA

e que a teoria do Big Bang

não se sustenta que o Universo não foi criado do nada (ex-nihilo em Latim). Tom Capri, o convidante, é um crítico atilado que mantém um interessante espaço

www.virobscurus.com.br:

 
 
----- Original Message -----
From: TomCapri
Sent: Friday, May 14, 2010 10:00 AM
Subject: Cientista mais importante da atualidade fala em São Paulo

 

 

 

Brasileiro, Mário Novello é o mais importante cientista da atualidade. Ele deve incendiar São Paulo na Casa do Saber (rua Dr. Mário Ferraz, 414), nesta segunda, 17 de maio, às 19h 30, em encontro gratuito para falar de duas de suas mais recentes demonstrações científicas: a de que a teoria do Big Bang não se sustenta como explicação da origem do Universo e de que o Universo é eterno, portanto, infinito no tempo, negando a crença criacionista segundo a qual existiria um design inteligente autor da criação. Encontro imperdível, até porque Novello lança e autografa, logo após sua fala, seu livro Do Big Bang ao Universo Eterno (Editora Zahar), que traz as duas demonstrações. Leia também matéria que fiz com Novello no ano passado, mostrando por que ele é hoje a personalidade mais importante do Planeta. No link...

http://www.virobscurus.com.br/secao.asp?id=1&c_id=81 .

 

 

Quem é Mario Novello

 

Mário Novello é pesquisador do Instituto de Cosmologia, Relatividade e Astrofísica (Icra/CBPF), do Rio de Janeiro. Recebeu o título de doutor honoris causa da Universidade de Lyon (França), em 2004, por seus estudos e suas comprovações científicas sobre a origem do Universo. É também doutor em física pela Universidade de Genebra, Suíça, com pós-doutorado no Departamento de Astrofísica da Universidade de Oxford, Inglaterra. Nesse encontro em São Paulo, para o qual você está convidado, Novello vai questionar a teoria do Big Bang como única explicação plausível sobre a origem do Universo.

 

Mesmo sem ter produzido uma explicação racional da origem do universo, lembra Novello, o modelo do Big Bang --- isto é, a ideia de que o Universo foi criado por uma grande explosão que teria acontecido a uns poucos bilhões de anos ---- dominou o cenário cosmológico durante a maior parte da história moderna da Cosmologia e, em particular, desde os anos de 1970 a 2000.  Isso se deveu a várias circunstâncias que Novello irá detalhar nesse encontro em São Paulo. 

 

"Ainda que esta imagem extremamente simplista do que teria ocorrido no inicio da atual fase de expansão do Universo não tenha sido, até hoje, totalmente abandonada, devemos reconhecer que ela não tem mais nem o vigor nem a hegemonia que possuía em passado recente", ressalta Novello.  

 

"A origem desta mudança de paradigma no imaginário do cientista tem várias causas, sendo uma das mais relevantes a que está associada às observações astronômicas recentes que sugerem uma aceleração da expansão do universo." O encontro terá a mediação do jornalista Ulisses Capozolli, editor-chefe da revista Scientific American.

 

 

Mais sobre Mário Novello

 

Recebeu o título de doutor honoris causa da Universidade de Lyon, França, em 2004, e de doutor em física pela Universidade de Genebra, na Suíça. Fez pós-doutorado no Departamento de Astrofísica da Universidade de Oxford, Inglaterra. É autor de inúmeros trabalhos científicos publicados em revistas internacionais e pesquisador do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF), instituição do Ministério da Ciência e Tecnologia e coordena a seção brasileira do Centro Internacional de Astrofísica Relativista (Icra), com sede na Itália.

 

Criou, em 1978, da Escola Brasileira de Cosmologia e Gravitação. Autor de livros como "Cosmos et Contexte" (Paris, Ed. Masson, 1987); "O círculo do Tempo: um Olhar Científico sobre Viagens Não-convencionais no Tempo" (Rio de Janeiro, Ed. Campus, 1998); "Os Sonhos Atribulados de Maria Luísa" (Rio de Janeiro, Zahar, 2000); "Máquina do Tempo" (Rio de Janeiro, Zahar, 2005); "O que é Cosmologia" (Rio de Janeiro, Zahar, 2006), e agora "Do Big Bang ao Universo Eterno" (Rio de Janeiro, Zahar, 2010), entre outros.

 

 

Os dados da palestra em São Paulo

 

Encontro gratuito

Palestra "Do Big-Bang ao Universo Eterno"

Com o cosmólogo Mário Novello

Dia 17 de maio - segunda-feira - 19h 30

Endereço: Casa do Saber – Unidade Jardins

Rua Dr. Mário Ferraz, 414

Jardim Paulistano - São Paulo – SP

Inscrições pelo telefone 11- 3707.8900

 

A seguir, meu artigo de

2009 mostrando quem é,

de fato, Mario Novello

 

http://www.virobscurus.com.br/secao.asp?id=1&c_id=81

 

 

A um passo de revolucionar a

física e salvar a vida no Planeta,

Mário Novello ainda é atingido pelo

descaso de nossa ciência, mancha

que envergonha a humanidade

 

14/6/2009

 

Mário Novello é hoje a individualidade mais importante do Planeta. E o será até morrer, e muito provavelmente por um bom tempo depois de morrer. Parafraseando Cazuza, "ele é o cara". Cosmólogo renomado, ele é há um bom tempo o cientista mais merecedor e credenciado para receber o Prêmio Nobel de Física. Brasileiro, 67 anos, vem de fazer importantíssima comprovação científica (a força da gravidade tem massa) e está muito próximo de outras que, combinadas, irão com certeza revolucionar a física e fornecer as pistas para que possamos salvar a vida no Planeta, hoje tão ameaçada, mudando os rumos da humanidade mais do que todo o legado deixado por Einstein. Novello deveria ser tombado como parte fundamental e decisiva do patrimônio histórico-científico da humanidade. Entretanto, há um descaso no Brasil e de nossa ciência para com ele, ou seja, para com a ciência autêntica, mancha indelével na história contemporânea suficiente para envergonhar a espécie humana.

 

Em tempos recentes, Mario Novello comprovou, com necessário rigor científico, que o gráviton tem massa. Gráviton é supostamente a menor partícula da gravidade. O alcance de tal comprovação, devastador no bom sentido, ainda não foi devidamente avaliado nem compreendido pela maioria dos cientistas brasileiros nem pela mídia brasileira especializada em ciência e muito menos pela nossa opinião pública.

 

O País ainda não sabe que se trata de comprovação decisiva e essencial à humanidade, vinda de brilhante cientista brasileiro. Desde antes de 2004, quando foi agraciado com o título de doutor honoris causa pela Universidade de Lyon, Novello vem recebendo aplausos e sendo reconhecido pela comunidade científica internacional. No Brasil, não.

 

Suas comprovações estão carregadas do frescor de que a ciência tanto necessita para elucidar os dados de realidade, o que garante ao homem ser vitorioso no seu empenho pela sobrevivência da espécie.

 

Ao provar que a gravidade tem massa, Novello deu passo decisivo para decifrar finalmente o enigma da realidade e revolucionar a física. A comprovação dele é também o primeiro passo na luta para salvar a vida no Planeta, fortemente ameaçada, além do que permitirá à ciência demonstrar que a realidade pode ser, sim, explicada e é bem diferente da que concebemos até aqui. Tudo isto é fácil de entender, como você vai ver a seguir.

 

A importância de Mário Novello

 

Com sua comprovação de que o gráviton tem massa, Novello ficou muito próximo de demonstrar que não existe o vazio absoluto, ou melhor, que não existe o nada absoluto, em suma, que não existe o vácuo absoluto e que tudo é massa.

 

Ora, toda a física se assenta na noção de que há o vazio absoluto, o nada absoluto, o vácuo absoluto, enfim, que há espaços sem massa. Mas a mesma física já comprovou que todo espaço onde se supõe haver o vazio é instável, ou seja, é composto de massa. No momento em que comprovar cientificamente isto, e tenho certeza de que conseguirá, Novello terá aberto caminho para explicar finalmente a realidade e, a partir daí, salvar a humanidade.

 

Se não existe de fato o vazio absoluto, como se supõe, claro está que todos os espaços vazios encontráveis na realidade são relativos, como formulo intuitivamente em meu livro Miséria da Ciência (cópia em pdf, inclusive com versão em inglês, disponível em meu site www.virobscurus.com.br). Estará provado, assim, que os vazios só existem em relação às proporções da matéria observável nesses mesmos vazios e que por eles transita.

 

Estará confirmado também que, a rigor, eles não são espaços vazios, mas sim vazios apenas para as massas que por eles transitam. E que serão igualmente massa em outras dimensões e proporções inferiores. Ou seja, todo vazio é sempre massa, ainda que em menores proporções e dimensões. E a matéria que transita por esses vazios depende justamente da existência deles para ser e existir. A comprovação científica desta descoberta muda toda a nossa concepção do mundo!

 

Vamos a um exemplo, o do imenso espaço vazio existente entre o Sol e a Terra. Este espaço só é vazio em relação às dimensões do Sol, da Terra e de todo o sistema solar. É por esse vazio que o Sol, a Terra e todos os corpos do sistema solar transitam e podem assim existir. Se for possível ir a dimensões bem inferiores desse mesmo vazio por onde transitam Sol e Terra, descobriremos que todo ele é massa. E que esta massa é também povoada por seus espaços vazios, os quais lhes são proporcionais e pelos quais ela transita.

 

EM RESUMO, A REALIDADE É COMPOSTA SÓ DE MASSA E DE VAZIOS EM MEIO AOS QUAIS ESSA MASSA SE MOVE. SÓ QUE ESSES VAZIOS SÃO MASSA TAMBÉM, AINDA QUE EM OUTRAS DIMENSÕES E PROPORÇÕES.

 

Mais um exemplo: entre você e a pessoa que está ao seu lado existem espaços vazios, pelos quais ambos se locomovem. Mas eles só são vazios em relação a você e a essa pessoa. Se você puder ser reduzido a dimensões menores desses mesmos espaços vazios e conseguir chegar a tais níveis e proporções, verá que eles são também pura massa (contêm moléculas de água etc.), ainda que em tamanho bem inferior ao de você e da pessoa ao seu lado.

 

Por que existem tais espaços vazios que são sempre massa, ainda que massa em outras dimensões e proporções? Eles existem para que essa mesma massa possa por eles transitar e, assim, afirmar-se positivamente, ser e existir, de onde podemos concluir que a matéria é sempre massa em movimento, transitando por espaços vazios perfeitamente dimensionados para que tudo nele se processe e se realize. Enfim, tudo é massa, até mesmo o vazio. Não existe nada sem movimento, portanto, não existe vazio que não seja massa em processo, nos seus mais variados e infinitos níveis.

 

O movimento é, assim, condição de existência da matéria, sem o qual ela não existe. E, para se movimentar, toda massa precisa de espaços vazios que sejam vazios apenas em relação a ela. Ou melhor, sejam vazios adequados e modulados para ela, de tal maneira que essa mesma massa possa ser e existir.

 

Tanto a massa orgânica quanto a inorgânica nunca deixam de estar em movimento. E é por estarem assim, em movimento, transitando pelos espaços vazios, que elas existem e interagem na realidade, a partir dos eternos choques de contrários (princípio dialético).

 

Assim, o universo que temos aí ---- tanto o observável quanto o que ainda não conseguimos alcançar nem por telescópio ---- não passa de amontoado de massas imbricadas umas nas outras, em proporções, níveis e dimensões diferentes. Vale repetir, são massas que estão sempre em processo, ou seja, em ação e interação, transitando pelos espaços vazios em que podem se locomover e, assim, ser e existir, em constante transformação.

 

São massas que nunca param de se modificar, uma vez que estão sempre em trânsito, passando de uma condição para outra, como versa a melhor e a mais fina dialética. Que fique bem claro, tais espaços vazios também são massa em outras dimensões e proporções, possibilitando que aja e interaja, enfim, que exista, compondo o universo.

 

Se isto vier a ser cientificamente comprovado por Novello ---- que o vazio absoluto não existe e é assim relativo como se supõe ----, poderemos facilmente concluir que os corpos celestes desse universo observável formam um todo coeso que ainda não sabemos qual é, mas que poderemos perfeitamente conhecer um dia. Enfim, compõem uma primeira totalidade passível de ser conhecida. Uma unidade que só a atual pesquisa científica de Novello serve como ponto de partida para nos levar a um dia identificá-la e explicá-la.

 

Em tempos remotos, o homem acreditou que a Terra acabava no horizonte mais longínquo, onde havia gigantesco buraco pelo qual despencavam todos que a ele acorriam. Só depois descobrimos que a Terra é arredondada e forma uma totalidade. Séculos mais tarde, descobrimos que a Terra, a Lua e o Sol pertencem a outra totalidade, bem mais ampla e complexa, o sistema solar. Em seguida, constatamos que o sistema solar pertence a uma totalidade ainda mais ampla e complexa, uma galáxia, e assim por diante.

 

Agora, nossa próxima etapa é descobrir a qual totalidade pertencem todos esses corpos celestes observáveis (galáxias etc.). O que eles formam? Seria um simples pelo de uma marmota gigante nadando num imenso oceano cósmico? O fragmento de uma bola de futebol que algum ET imenso chuta num jogo eletrizante entre os times do Céu e do Inferno, num estádio localizado num ponto qualquer da dança do universo?

 

A ciência autêntica já provou: tudo é composto e síntese de muitas determinações (muitas causas), como versa também a dialética mais fina. Portanto, tudo é parte de algo maior e mais complexo, e que também é coeso e em processo. Ou seja, nada é uno, formado por um único componente material indivisível, até porque massa assim não existe na realidade.

 

A própria molécula de água tem hidrogênio e oxigênio. Se você examinar cada um de seus átomos, verificará que são mundos complexos formados por um sem-número de partículas. E que cada um compõe, em suas dimensões internas, vastíssimo e complexo universo coeso a que chamamos de átomo. E que o átomo está imbricado em outros universos ainda mais complexos (como a molécula), que por sua vez formam células, depois órgãos e assim por diante, numa sucessão infinita de totalidades cada vez maiores, orgânicas ou não.

 

Dessa forma, os corpos celestes que aí estão são também partes e componentes de uma totalidade finita gigante que podemos e temos o compromisso de desvendar. Afinal, é essa totalidade finita, com seus traços e características específicas, que dita as regras e as normas (uma espécie de ética natural) a que todos devemos nos submeter e respeitar (como as leis ambientais etc.), sob pena de acelerarmos mais ainda a destruição da vida no Planeta.

 

Eis, portanto, a mais nova e importante tarefa da humanidade, o nosso próximo descobrimento: entender e definir o que é essa primeira totalidade, que bicho é esse. E as comprovações de Novello estão abrindo caminho para que a humanidade possa chegar lá mais rapidamente. Esta é a missão histórica do cientista brasileiro, e ainda há quem se oponha a ele, mesmo na própria comunidade científica.

 

Obviamente, essa totalidade finita a que pertencem a Terra, o Sol, as galáxias etc. estaria imbricada em outras, perfazendo uma sucessão infinita de totalidades finitas que se interagem, compondo a dança do universo. Isso nos leva a concluir, como já fez Novello, que o universo é infinito e eterno, ou seja, que ele não tem origem nem começo, muito menos meio e fim, e no qual não existe o vazio absoluto e tudo é massa, apenas que em dimensões e níveis distintos.

 

Ou melhor, nos leva a crer que não existe um único universo, mas sim infinitos universos (multiverso) com seus espaços vazios, todos eles extremamente complexos e imbricados entre si. São unidades finitas que, em interação em níveis distintos, compõem a realidade cósmica infinitamente maior e mais complexa do que esse universo atualmente observável.

 

O criacionismo não se sustenta

 

Por todos esses motivos, não dá para aceitar, por exemplo, a existência de uma inteligência superior que teria criado o mundo, a que chamamos de Deus (criacionismo). Essa primeira totalidade pode ser tudo, menos uma entidade com inteligência superior capaz de ter dado origem ao universo, até porque esta primeira totalidade não passaria de mais uma em meio a um número que não acaba mais (infinito) de totalidades finitas maiores e mais complexas.

 

Caem por terra, também, a partir das comprovações de Novello, teorias em vigor e hoje na moda, como a das supercordas, segundo a qual o universo é composto por imensas cordas em vibração, defendida por exemplo por Stephen Hawking (tais cordas podem realmente existir, mas nunca serão todo o universo, que é obviamente muito maior do que isso).

 

Vão por terra igualmente noções como a de que o neutrino ---- partícula ínfima e invisível que atravessa todos os corpos sólidos e muito raramente colide ----, não tem massa (Novello foi o primeiro cientista a dizer que o neutrino tem massa, há cerca de trinta anos).

 

Ficam insustentáveis, ainda, a ideia de que o Big Bang deu origem ao universo, a partir do nada (como isto é possível, se o Big Bang é supostamente apenas um fenômeno de proporções irrisórias diante do universo infinito que aí está?); e também a noção de que o universo está em expansão (como pode isso, se o verdadeiro universo em expansão, este por nós observável, é quase nada diante dos universos infinitos que aí estão e que tanto podem se encontrar em expansão quanto em contração?).

 

Enfim, com tais comprovações de Novello, as contas finalmente irão se fechar, na medida em que conseguiremos explicar o universo e baterá coisa com coisa. As contas irão se fechar, com Novello, porque ele terá demonstrado que, na verdade, elas nunca se fecham, na medida em que jamais poderemos dizer o que é efetivamente (e muito menos dimensionar) o verdadeiro universo, ou seja, nunca poderemos explicá-lo nem medi-lo, posto que ele é infinito e eterno. Sempre haverá algo para além do que descobrirmos.

 

O máximo que podemos saber é que o universo é composto por uma sucessão infinita de totalidades que se imbricam umas nas outras, e que sempre haverá uma totalidade maior na qual um sem-número de totalidades estará imbricado, perfazendo um todo invariavelmente mais complexo. E também que sempre haverá totalidades menores, as quais, imbricadas e em trânsito nos seus espaços vazios, formarão totalidades ainda maiores e mais complexas.

 

Por que Novello incomoda

 

Como se vê, Novello é uma pedra áspera e pontuda no sapato da ciência oficial. É por todas essas razões que não o deixam trabalhar em paz, obstaculizando suas pesquisas. A carreira do cientista brasileiro sempre esteve marcada por pressões e boicotes, como se ele fosse o grande vilão da ciência contemporânea, a oficial que aí está, toda ela comprometida com o establishment, fato do qual a maioria dos nossos cientistas ainda não se deu conta.

 

Pior é que Novello é esse vilão, o que explica o descaso e os óbices que tem sofrido até aqui, um retrocesso no avanço da ciência verdadeira. E explica também por que a mídia especializada em geral ---- salvo raras exceções ---- mal conhece o cientista e, se o conhece, não sabe dimensionar nem alcança a importância de suas comprovações científicas.

 

A verdade é que, ao contrário de Einstein, que era um cientista clássico do establishment, Novello é demolidor. Não que não seja também cientista do establishment como outro qualquer, pois é impossível deixar de sê-lo. Não dá para fugir da realidade que aí está. Vivemos todos neste mundo, não no do além. Porém, Novello não está na oficina para conservar e fazer a manutenção do status quo, como a maioria esmagadora dos cientistas, mas sim para restabelecer a verdade. Ou seja, para produzir ciência autêntica.

 

Se Novello também é parte do establishment, tem plena consciência disto. Já percebeu toda a irracionalidade em que o establishment se assenta e se meteu. Sua missão é restabelecer a verdade para salvar a vida no Planeta, hoje na iminência de destruição. É visível que caminhamos a passos largos para acabar com todas as formas de vida aqui na Terra, e o cientista brasileiro está entre os raros que podem iluminar o caminho e impedir isso.

 

Nessa sua luta para resgatar a verdade, Novello tem se deixado guiar unicamente pela razão. Embora saiba que o establishment, nas suas mil faces, é responsável por todo esse progresso material e das ciências que tivemos até aqui, Novello está ciente também de ser muito difícil fazer ciência autêntica na sociedade regida pelo capital, principalmente na que temos hoje no País. Entende que todo esse avanço tecnológico, ao mesmo tempo em que traz benefícios à humanidade, tornou-se nos últimos 50 anos altamente corrosivo e destrutivo e pode acabar com a vida no Planeta mais cedo do que se imagina.

 

Tomemos o exemplo do automóvel, emblemático no que contém de irracional. Só nos Estados Unidos, existem hoje mais de cem milhões de veículos no tráfego. Cada um deles implicou vasta destruição ambiental, não só porque poluiu o ar, mas principalmente nos itens que foram extraídos da natureza para sua produção e uso (matérias-primas etc.).

 

Isto sem contar com o desperdício que tem sido a produção capitalista de uma maneira geral. Só os cemitérios de automóveis, aos milhares apenas nos Estados Unidos, são depositários de sucata de todos os tipos, acumulando incalculável destruição ambiental. Se o capital continuar nessa sua exasperada aventura de devastação e desperdício, a Terra certamente não suportará nem durará, antevendo-se fim trágico para a humanidade.

 

Além disso, a ciência produzida no Planeta restringe-se hoje à criação de produtos altamente vendáveis e rentáveis, até mesmo para a cura de doenças terminais. Acontece que ---- Novello já o percebeu ---- o formato-produto, que tantos benefícios e progresso tem trazido à humanidade, não mais satisfaz.

 

A maioria dos males e problemas em que a humanidade se meteu não encontra solução no formato-produto. Exige, quase sempre, que as causas dos males sejam antes detectadas por completo para que os problemas possam ser solucionados e os males debelados. O formato-produto, nesses casos, só serve de paliativo e nunca permite acabar com os males pela raiz.

 

Por todas essas razões, Novello deveria receber apoio incondicional e não rejeição e descaso da comunidade científica nem da mídia especializada em ciência. Principalmente, dos cientistas brasileiros, com quem sempre quis repartir as tarefas e também partilhar os méritos e honrarias, até porque assim, unidos todos em torno desse objetivo maior, fica sempre mais fácil chegar lá.

 

Na verdade, os cientistas deveriam ir com ele, e na dele, cada um em seu campo, seguindo incondicionalmente seus passos. Não só para dar sua valiosa contribuição, mas para não deixar que ele saia de rumo ou se desvie. Ainda mais agora que o mundo volta a rondar a possibilidade de hecatombe de proporções universais, com o avanço das armas nucleares no Irã e na Coréia do Norte.

 

É imperativo que Novello continue nesse caminho, que é correto, e receba toda ajuda possível. É o futuro da humanidade que está em jogo. E depende muito dele. O cientista está aberto a todos. A menor colaboração sempre foi bem-vinda porque o tem auxiliado muito nessa dura, porém alentadora, empreitada em busca da verdade. E salvar o Planeta e a humanidade não é, em absoluto, empreitada para uma só individualidade.

 

Mas a resistência continua. Hoje, Novello é, sem exagero, novo Galileu, porque suas comprovações têm o mesmo alcance, se não maior. O problema é que ele tem também sua Igreja Inquisidora trabalhando contra: o anacrônico establishment, com um número significativo de cientistas conservadores e mantenedores da ordem estabelecida opondo resistência, levados pelo ciúme, pela inveja e principalmente pela inconsciência.

 

Novello é até mais do que Galileu, é um novo Cristo, na medida em que encarna a individualidade que está mais próxima da verdade e da luz, no momento. Ninguém mais consegue chegar ao completo desvendamento da realidade sem passar por ele ou trilhar seu caminho, fato que começa a ser reconhecido fora do País, mas não ainda no Brasil.

 

Hora de acordar. Novello nunca se fechou em copas nem quer exclusividade nas descobertas e comprovações. Pelo contrário, sempre partilhou com os alunos e os cientistas que o acompanham os méritos de seus achados. Até quando o Estado brasileiro e nossa realidade vão continuar a não lhe dar a devida importância? Por favor, vamos blindar Mário Novello. E apostar no seu caminho. Abraços a todos, Tom Capri.

 

 
 
Abraços, Tom Capri.

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