Família ameaçada pela acultura da superficialidade:


 Salvemos nossas crianças:     Ainda tempo!

"O uso de químicos para tratar toda e qualquer depressão lembra lobotomia.
"Precisamos encarar nossos problemas para os superar."
(Hanna Segal, discípula dileta de Melanie Klein, com experiência de 80 anos de esforço em conhecer a humanidade, entrevista à Revista Veja, 22-4-1998, pág. 9-13)




 Circula pela internet texto sobre um professor, Andrew Oitke que, como catedrático de Antropologia em Harvard teria publicado Mental Obesity, em 2001, um livro "polêmico que revolucionou os campos da educação, jornalismo e relações sociais em geral.”


 Embora fictícios, tanto o livro quanto seu autor, o texto  "Mental Obesity" espalhou-se.  Porque?
Ansiamos por  verdade!
Sentimos, em variados graus, que somos manipulados:

"Os indivíduos são bons, os grupos é que são perigosos.

"Em nome do grupo as pessoas permitem-se excessos e violências que não tolerariam.
"No grupo, a "responsabilidade" não é da pessoa, mas do chefe, do líder, do presidente.
(Hanna Segal, entrevista à Revista Veja, 22-4-1998, pág. 9-13),



 Introduziu o conceito “Mental Obesity” para descrever o que considera o pior problema da sociedade moderna.

 Há algumas décadas, a humanidade tomou consciência dos perigos do excesso de gordura física decorrente de uma alimentação desregrada.  Reflete sobre os abusos no campo da informação e do conhecimento, que originam problemas tão ou mais sérios do que a barriga proeminente.

 A nossa sociedade está mais sobrecarregada de preconceitos do que de proteínas;  e mais intoxicada de lugares-comuns do que de hidratos de carbono.

 As pessoas viciaram-se em estereótipos,  em juízos apressados, em ensinamentos tacanhos e em condenações precipitadas.    Todos têm opinião sobre tudo, contudo, de fato, nada conhecem!

  “Os ‘cozinheiros’ desta magna “fast food” intelectual são os jornalistas, os articulistas, os editorialistas, os romancistas, os falsos filósofos, os autores de telenovelas e mais uma infinidade de outros chamados ‘profissionais da informação’ ”.

 
 "Os telejornais e telenovelas são hamburgers do espírito.       As revistas de variedades e os livros de venda fácil são donuts da imaginação.      Os filmes se transformaram na pizza da sensatez."

 O problema começa na família e se espalha pela escola:


 A família foi aliciada a crer o mais importante é ganhar dinheiro. Omitem-se de interagir com os filhos e, pior, acreditam que "a escola os educará".

 A escola, contudo, não forma, deforma: Reproduz as exigências do "modelo" consumista, de que o valor está em ganhar (E GASTAR!) muito dinheiro! Ostentar. Aparentar.

  E a criança sofre os efeitos da sobrecarga de informações:

 Qualquer pai sabe que os seus filhos ficarão doentes se abusarem dos doces e chocolates.       Então,  como o responsável aceita a dieta mental das crianças?    Composta por videojogos estimulando a violência?   Por telenovelas que aliciam à sexualidade precoce e à vida desregrada?       Estimula a desagregação familiar, a permissividade e a promiscuidade.

 Com uma ‘alimentação intelectual’ carregada de adrenalina, romance barato, violência e emoção, muitas dessas crianças jamais conseguirão viver uma vida saudável.

 Um dos capítulos mais polêmicos e contundentes do fictício livro seria intitulado “Os abutres”, onde acusa  “de se desinteressam da realidade fervilhante, para se centrarem apenas no lado polêmico e chocante...   A mídia alimenta-se, hoje, quase que exclusivamente de cadáveres de reputações, de detritos de escândalos, e de restos mortais das realizações humanas.   Deixou de informar para seduzir, agredir e manipular.”

Da distorcida realidade aproveitam-se as multinacionais para entupir as crianças de medicamentos sob alegação de "transtornos" em análises superficiais:

   Hoje, as pessoas tem quantidade de informação sem qualidade:

  - Todos lembram que Kennedy foi assassinado; contudo, poucos sabem quem foi Kennedy ou qual a seu papel na sociedade moderna.

  - Todos sabem que a Capela Sistina tem teto; porém,  quem suspeita para o que serve?

  -  Todos acham cômodo acreditar que Saddam é mau e Mandella é bom. Contudo, ninguém se preocupa em questionar o que lhes é empurrado goela abaixo como “informação”.

  - Todos associam Pitágoras a um teorema; contudo, ignoram o que é um “cateto.”

 
 Prossegue o autor fictício:  “No meio da prosperidade e da abundância, as grandes realizações do espírito humano estejam em decadência.    A família é contestada, a tradição esquecida, a religião abandonada, a cultura banalizou-se e o folclore virou ‘mico’.

 " A arte é fútil,   paradoxal ou doentia.       Floresce, entretanto, a pornografia, o cabotinismo (aquele que se elogia), a imitação, a sensaboria (sem sabor) e o egoísmo

 "  Não se trata de uma era em decadência, ou ‘idade das trevas’ ou fim da civilização, como tantos apregoam.

 "  Trata-se, na realidade, de uma questão de obesidade que vem induzida, sutilmente, no espírito e na mente humana

    "Raciocínio, gostos e sentimentos adiposos."
   "O mundo não precisa de reformas, desenvolvimento, progressos.  Precisa de dieta mental.”

   As boas intenções misturadas à ficção criaram crenças e difundiram valores que interessam apenas aos ditadores da acultura da superficilidade.

"Negar o valor da psicanálise é pior que o analfabetismo.
"O analfabeto tem vergonha de sua condição e deseja superá-la.
"Pessoas sem conhecimentos sobre o funcionamento da mente humana orgulham-se dessa ignorância, deixando implícito que a psicanálise é errada...
(Hanna Segal, entrevista à Revista Veja, 22-4-1998, pág. 9-13),


   Resgate o livre arbítrio.       Proteja o seu processo de pensamento:     http://www.padilla.adv.br/evoluir/perceber/



Texto livre:
"Como estragar os filhos em dez passos"


Santo Domingo:
"Trastornos psiquiátricos: Los hechos detrás de la campaña millonaria de marketing"

Conferência, na UFSM, do professor pesquisador em Psicologia, Pedagogia e Física:
Prof. Dr. João Bernardes da Rocha Filho


Inversão de valores e "crenças" falsas!
Como a de que "a felicidade é 1 direito":
Vale este vídeo do Prof. Cortella: