Facilitado registro de marcas e patentes em 102 países


 😊🇧🇷Facilitado o registro internacional de marcas:
 Empreendedores brasileiros passaram a ter, a partir de 3 de julho de 2019, menores custos e menos burocracia no registro de marcas e patentes em 102 países com a adesão do 🇧🇷 ao Protocolo de Madri.
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 Esse tratado existia há um século!
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 Por que os governos da República do 🇧🇷 nunca aderiram a ele?
 Por serem controlados pela NOM   = http://bit.ly/nova-ordem mundial, cujo interesse era explorar e escravizar o povo brasileiro e sugar nossos recursos e criatividade.
😱
 Como alertou Einstein: criatividade é mais importante do que conhecimento.
 Atitudes como a de aderir ao Protocolo de Madri revelam que o 🇧🇷, pela primeira vez, possui um governo que consegue agir independente dos interesses globalistas.

 A WIPO, Worldwide Innovation Property Organization, fomenta a criatividade.
 Entre seu vídeos, destaque para os HOW TO, explicativos:
 Madrid Agreement Concerning the International Registration of Marks, emendado 28/9/1979, nasceu em 14/4/1891, revisado em Bruxelas 14/12/1900, Washington 2/6/1911, Haia 6/11/1925, Londres 2/6/1934, Estocolmo 15/6/1957 e 14/7/1967

Adesão do🇧🇷:


Professor 👨‍🏫 Padilla 
Pesquisador Transdisciplinar


Mente de predador e Karate



Mente de predador


Fernando Malheiros Filho

Não, não estou sugerindo que passemos a dilacerar os adversários com as garras e dentes, até porque se trataria de atitude instintual, justamente o contrário do raciocínio que pretendo desenvolver. Refiro-me ao comportamento de muitos dos principiantes na prática da arte marcial, notadamente o Karate-Dō que tenho a honra de lecionar.


Percebi, ao longo dos anos, que a maior dificuldade para o desenvolvimento útil dos movimentos no praticante – mesmo os mais avançados – é a contenção (contratura) quando da execução do ato de golpear, que não aparece quando os mesmos praticantes são chamados a executar outros atos não “agressivos”, como entregar a mão para um cumprimento ou apanhar um objeto qualquer.


É difícil explicar para o cérebro que golpear (em todos os sentidos que se possa emprestar à palavra e ao gesto) deve estar impregnado da mesma simplicidade e naturalidade. O gesto deve ser genuíno e espontâneo como os demais que praticamos diariamente no curso da vida, e não com o esforço redobrado e, por vezes estafante, do exercício condicionado.


Disso resulta que o gestual marcial, para os praticantes que se iniciam na arte, e mesmo para a maioria dos mais endurecidos pelo treinamento, aparenta rigidez, artificialismo, forçamento e, pincipalmente, ineficiência.


Pus-me a pensar sobre a origem dessa maneira de agir e logo encontrei as diretrizes educacionais de contenção à agressividade, pelo menos física, a impregnar no genoma humano – no quanto a cultura é realmente capaz de fazê-lo – esse comportamento contido, uma das matrizes mais significativas da hipocrisia.


É certo que não poderíamos seguir nos matando (embora a matança continue) e deveríamos dar cobro à guerra como solução para os conflitos, mas esse esforço civilizatório – ainda sem resultado, como se sabe – não poderia explicar todo o comportamento que percebi nos iniciantes.


Ocorreu-me que deveríamos dispor, em nossos mais profundos extratos genéticos, formas de agir que nos foram impostas pela evolução; esse magnetismo darwiniano que nos conduz a partir das circunstâncias ambientais. Como sabemos – pelo menos a parte da humanidade que crê na ciência –, descendemos dos símios e, provavelmente, de símios de pequeno porte, tão intensamente ainda experimentamos as sensações da presa ante o predador. Inúmeros são os mecanismos que residem em nós, verdadeiros fósseis evolutivos, que relembram situações letais e a reação possível ante elas.


A presa não tem técnica; faz o que pode para não se transformar em alimento do predador. Foge desesperadamente, tem o cérebro inundado de hormônios (especialmente adrenalina), para movimentar a máquina ósseo-muscular na tentativa de sobreviver, frequentemente sem resultado quando o predador é hábil, rápido e feroz. A presa sobrevive pela quantidade de membros da espécie e não por sua habilidade em desfazer-se do predador; desespera-se, usando toda a energia disponível na fuga. Se não for apanhada, pode até morrer de exaustão.


Outra, muito diversa, é a atitude do predador: meticulosa, hábil, certeira, tecnicamente desenvolvida por gerações, uma máquina de matar. Sem sobressalto, faz apenas cumprir as regras que lhe foram ensinadas pelos que o antecederam, e pelos microscópicos caminhos dos genes. É rigorosamente eficiente.


Esse o diferencial a ser compreendido e, depois, posto em prática pelo iniciante e vivido intensamente pelo praticante maduro. Na execução de seu ato, o predador não dispõe em juízo moral sobre dilacerar sua presa; apenas o faz com a expertise que a evolução lhe concedeu. Valores são fruto da reflexão, do pensamento sofisticado e é justamente por isso que devemos nos debruçar sobre o comportamento individual em busca da verdade.


Essa verdade, que se persegue com o treinamento, vai sempre depender da pureza dos gestos em seu propósito técnico. É preciso limpar-lhes a sujeira evolutiva deixada por milhares de anos em que fomos presas indefesas. Agir como predador, mais do que tudo, significa buscar o gesto puro e imaculado pelas incertezas existenciais, e para isso é necessário plantá-los nos patamares mais profundos da natureza do ser: uma transformação, esse o propósito da prática continuada.


Assim como podemos criar o movimento limpo através do esforço e da determinação, também é possível produzir o pensamento puro, objetivo definitivo da arte de lutar.


É preciso desconfiar daqueles que pensam em lutar pela sobrevivência, como as pressas. Para esses tudo é justificável, afinal é a vida que estaria em jogo. Para o predador, apenas mais um refeição.



A vida é uma competição e só costuma premiar com a sobrevivência o primeiro lugar:
Saiba mais aqui: http://bit.ly/4planos6



🥋 Karatē-Dō e Karatē esportivo: um falso dilema 🥇 
Fernando Malheiros Filho:  https://docs.google.com/document/d/e/2PACX-1vSuexDyzS2PcBp-syTRkztRB5OzQ8_VGgwPgab57f2t-Hkt-9wSQTnhxiFUAmJcMdjAk67G8PBApD_5/pub