Fotos no Estilo Shan Shui
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Embora Don tenha saído da China ainda muito jovem, aprendeu a apreciar a delicadeza das tradicionais pinturas de paisagens chinesas, um estilo popular entre as dinastias Song e Yuan, chamado Shan Shui, ou "montanha e rio".
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As fotografias de Don remetem de uma maneira maravilhosa à tradicional arte chinesa, valorizando a paisagem e a natureza serena.
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Shibumi (渋み), shibui (渋い adjectivo), ou shibusa (渋さ substantivo) como o descrevem essas palavras do nihon go, a língua japonesa, referente à singular estética da perfeição na simplicidade. A sua compreensão envolve a abertura da percepção propiciada pelo Tao, Zen, meditação e outras práticas usuais entre os povos de escrita ideográfica.
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Como no distanciar, multiplicando a distância por 10, proporciona arrebatadora ressignificação. Nesta versão narrada por Morgan Freeman clique em configurações para legendar o magnífico vídeo na língua escolhida.
https://youtu.be/FVFvH8Sfj98 | ||
"Power of ten" transporta-nos numa aventura em magnitudes arrebatadoras recomendando assistir também à apresentação da Universidade Estadual da Florida: http://micro.magnet.fsu.edu/primer/java/scienceopticsu/powersof10/
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Noutro filme, a partir de um piquenique à beira do lago em Chicago, transporta-nos para as bordas exteriores do universo. A cada dez segundos, o ponto de partida fica dez vezes mais longe até a nossa própria galáxia ser apenas um cisco de luz entre outros. Voltando para a Terra com uma velocidade de tirar o fôlego, ingressamos pela mão do participante do piquenique ampliando dez vezes mais a cada dez segundos até estarmos dentro de um próton de um átomo de carbono em uma molécula de DNA de um glóbulo branco.
https://youtu.be/0fKBhvDjuy0 Potências de dez © 1977 EAMES ESCRITÓRIO LLC www.eames office.com
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A palavra shibumi não possui uma tradução na língua portuguesa pois o ideograma expressa um conjunto de qualidades harmoniosas culminando por assegurar ao seu detentor um estado de espírito de plenitude - do ser no Universo – um delicado equilíbrio; é o foco de perfeição almejado na prática das Artes Marciais.
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Alguns referem como Nirvana budista ou Satori. Na Índia, pode ser comparado à recitação do "Nam-myoho-rengue-kyo" dentro do Sutra de Lótus.
Não existe possibilidade de uma tradução. Contudo, sabemos ser a síntese de todas as forças do Universo consubstanciadas na natureza competitivo e evolutiva da vida e do ser humano. | ||
Como descrever uma qualidade indescritível ?
Uma expressão de tão correta não precisar ser ousada... Tão mordaz prescindir ser bonita... Tão verdadeira sem necessitar ser real? | ||
Qual é a diferença entre o verdadeiro e o falso?
O efeito causado em nós!
O verdadeiro enche-nos de amor, engrandece-nos; dá-nos forças e energiza para superar dificuldades e obstáculos. O falso espelha-se e ecoa em nossas fraquezas, dependências/carências/necessidades e conflitos. Nascer capaz de entender o Universo é uma qualidade da natureza humana. O falso a contraria: fecha-nos; amesquinha, torna-nos egoístas, preocupados e deprimidos. | ||
Shibumi é um silêncio eloqüente.
Avatares podem auxiliar; contudo, a voz do Universo é discreta e pulsa em nossa energia. Shibumi é compreensão, muito mais do que conhecimento. Uma leveza que nos transporta a outro plano. Ultrapassar o conhecimento e atingir a simplicidade. | ||
A simplicidade da sabedoria:
O conhecimento é limitado as acervo de informações... A sabedoria não tem limites: é a capacidade de compreender, tudo e a todos. | ||
Quando o sábio encontra algo "novo", antes que alguém possa terminar de dizer:
"-algo que não conhecias! Não és tão sábio assim ! " O ser iluminado já se harmonizou com o "novo" e é um só, harmonizado com o Universo: Ser Um, e ao mesmo tempo o Todo. | ||
Shibumi - em nihon-go (língua japonesa, ideográfica ou simbólica) expressa uma virtude de esplendor e até pode se referir a uma obra.
Sentimos, mais do que propriamente vemos: Shibumi é usado para qualificar jardins e locais nos quais há harmonia e beleza fluída; a paz está em movimento sem se perturbar.
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A principal referência de Shibumi será sempre à pessoa... Porque uma obra – se tiver a característica de Shibumi, a terá recebido do seu criador, e constituirá o registro do momento em que o artista atingiu um momento de esplendor.
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No comportamento (wabi), uma tranqüilidade espiritual que não é passiva. Em Shibumi, há uma energia intensa mas pacificadora, que desestimula qualquer desafio.
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O detentor de Shibumi possui autoridade – ao natural, sem necessidade de dominação e derivada da sabedoria. Embora criado por um ocidental, o inglês Rudyard Kipling (1865-1936), o poema "IF" auxilia a entender o Shibumi:
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Se
Se és capaz de manter a calma quando Todo o mundo ao redor já perdeu e te culpa; De crer em ti quando todos estão duvidando, E para esses no entanto expiar a desculpa; | ||
Se és capaz de esperar sem te desesperares,
Ou, enganado, não mentir ao mentiroso, Ou, sendo odiado, sempre ao ódio te esquivares, E não parecer bom demais, nem pretensioso; | ||
Se és capaz de pensar - sem que a isso só te atires;
De sonhar - sem fazer dos sonhos os teus senhores; Se encontrando a desgraça e o triunfo conseguires Tratar da mesma forma a esses dois impostores; Se és capaz de sofrer a dor de ver mudadas Em armadilhas as verdades que disseste, E as coisas, por que deste a vida, estraçalhadas, E refazê-las com o bem pouco que te reste; | ||
Se és capaz de arriscar numa única parada
Tudo quanto ganhaste em toda a tua vida, E perder e, ao perder, sem nunca dizer nada, Resignado, tornar ao ponto de partida; De forçar coração, nervos, músculos, tudo A dar seja o que for que neles ainda existe, E a persistir assim quando, exaustos, contudo Resta a vontade em ti que ainda ordena:"Persiste!" ; | ||
Se és capaz de, entre a plebe, não te corromperes
E, entre reis, não perder a naturalidade, E de amigos, quer bons, quer maus, te defenderes, Se a todos podes ser de alguma utilidade, E se és capaz de dar, segundo por segundo, ao minuto fatal todo o valor e brilho, Tua é a terra com tudo o que existe no mundo E o que é mais - tu serás um Humano, ó meu filho! ". | ||
Nota: a tradução de Guilherme de Almeida, sonoramente mais harmoniosa comparada ao original inglês, terminava com "és um Homem, ó meu filho". Homenageando o humanista, substituímos pela expressão mais adequada os tempos atuais. A 4ª linha da primeira estrofe continha "...achar uma desculpa". No sentido de razão para continuar lutando contra o atavismo mesmo quando todos o culpam.
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"Berlim, agora é nossa!" O Portão de Brandemburgo sem qualquer festa, o cartão-postal de Berlim foi liberado ao trânsito em 6 de agosto de 1791. Durante a Guerra Fria, esteve isolado. Hoje o Portão de Brandemburgo está reintegrado ao cenário do Mundo Livre!
Helene Fischer, uma "valquíria" de 30 anos, canta e encanta!
"Ave Maria"!
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Essa canção compõe a
"superprodução" em Berlim "Sommer Open Air"
https://www.youtube.com/watch?v=RPCtyvZobMk | ||
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